Quando deitas
teu corpo
sob o meu
teu coração
bate bem
no meu peito
(e esse talvez seja
o ultimo poema
que te escrevo)
quando à noite
toca-me
(e tocas)
treme a terra
à flauta doce
do teu beijo
e conheces
com maestria
as cadencias
dos meus
“desritmados”
desejos
(e essa talvez seja
a ultima canção
que te escrevo)
tua mão
de seda cetim
conhece meu corpo
alem de mim
e essa tua boca
quando toca
a minha nuca
traz-me um rio
dentre as cochas
de correnteza
intensa
absoluta
e é nesses teus
dois olhos
cor de verde
erva mate
que deliro
e acho-me
perdida
sinto-me
tua parte
face escondida
de tua lua
ou de teu marte
nua
entrelaço-te
e me visto
de deusa
amo-te
com arte
e com beleza
e talvez o universo
queira que tudo isso
continue assim
esse intenso
movimento
de entrar sair
e tirar
de tempo
(e esse talvez
já não seja
o ultimo poema
que te escrevo)
miércoles, 14 de noviembre de 2007
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