Eu tenho um presente pra te dar
Mas, tu és demasiado ausente
E não mereces nem a chuva
Que essa tarde pressente
E o meu ventre fecunda
Passarás desgosto
E não verás o gosto
De flor que nasceu
Em meus lábios
Passarás desgosto
E não verás o sol
Que nasceu no meu ventre
Após a chuva
Que fecundavas ausente
Na tua vida terás
Carnes duras e dentes
Mas, não verás o sol
Que se pôs em meu ventre
É muito cedo e tu já vais
Tua partida é mais despejo
Que vontade
Porque não te quis metade
Não te desejo mais
Nada serás
Alem do que és
Pedra de gelo
Dentro da minha blusa
Me abusa
Pra se derreter
Eu tenho um presente pra te dar
Assim que amanhecer
Sementes de sóis
Em meu ventre
Mas, tua alma pobrezinha
Não sente
O que não pode ver
.
martes, 22 de abril de 2008
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