jueves, 7 de febrero de 2008

Cançao destrambelhada

Saudade descontrolada
De mim me desamarra
E me prende nele
Ele que não posso dizer o nome
Tento reverter a situação
Digo ao pensamento
-Pense não!
Mas, que impossível é esquecer-te
Tanto beijo
Tanto anseio
Tanta luz
-Ave cruz! diz uma amiga minha
Mas, só eu sei.
Que pra te ganhar me dei
E agora já não sei
Como voltar.

Canção de sangue

Sangrei
E de teu sangue enchi-me por dentro
mas, não demonstrei sentimento
minha dor minha tristeza
guardei no sepulcro
quase estrelar
de minhas palavras no papel
e vi passar em mim
uma vez por ultima
teu ser de sol
de pedra bruta
iluminada
e nem teu brilho nem nada
fizeram-me desistir
da intenção de aqui dentro
te matar.

Jaz!
Descansa em paz!
que aqui dentro já estás morto
teu sangue ao meu se misturou
e assim ficamos pra sempre
unidos pelo charco sepultado
em minhas mãos
“descanse em paz”
escrevi em tua lápide
matei-te sem desespero
sem alarde
sangrei e sangraste
dormente demente
Jaz!
acabou a espera
Jaz!
já vais tarde