martes, 29 de enero de 2008

Cançao desoriente

Eu quis amar-te
E coloquei-te acima das outras criaturas.
Meu engano. Só assim foste meu.
Só no meu querer-te te tive.
E não chego a esquecer teu beijo, teu cheiro, tua carne dura.
Tremo, é muito o meu desejo, meu erro, mata-me,
E só por querer não te vejo, só vens quando queres.
E eu só quero que me queiras. E por isso ardo
E ferve toda minha água no teu jeito.

Eu quis te dar minha estrela
E te ofereci tão generosa,
Uma parte do meu céu
E quando escurece se ilumina
a outra parte da tua china
desse amor desoriente.

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