Me diga por qual porta você volta?
Diga, eu quero trancá-la.
Por qual janela você retorna ?
Diga, eu vou fechá-la.
Eu te deixo lá fora no vazio
E quando olho
Ó você aqui de volta
Dentre as águas do meu rio
Olhos
Pele
Boca
Nariz
Me diz, como pulas o muro que eu te fiz?
Te apanho
Te jogo no frio
Você volta
Eu te aceito
Noite é cio
Amanheço
E recomeço
Teu exílio
Você me atrapalha
Me encalha
E não sofre com isso
Entra onde não havia porta
Escapa feito gás
Me diga por onde você sai?
Me diga por onde você volta?
Dentre as águas do meu cio
Teu rio de correnteza mórbida
Vazio de ti entorna-me
Deita-te e em mim transborda
Essa paixão feita de sonho
Que jáz e não está morta
viernes, 22 de febrero de 2008
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3 comentarios:
Sabe bem o rumo que ele toma. Por quais trilhas ele persiste. E o caminho é longo. Está sendo. E enquanto há chama nesse amor tamanho, haverá reencontro. Mesmo perto, mesmo distante, até em sonho, em sonho real.
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