lunes, 24 de marzo de 2008

Canção descolorida

Teu amor é maduro fruto
E tão imatura
É a tua semente
Que não sentes

Quando calado vens
Colado em tua dura
Existência
Tranqüilo e seguro
De minha
Inconsistência
Descolores o arco
Da minha íris-insistência

És fraco em permanência

Teu corpo de pedra
Quebra as águas doces
Do meu escorregadio
Rio de inocência
Es frio quando corres
De minha flor e descolores
As cores que não colhes
Do meu aquático cio
De amor
E
De desamor
Morres
De ais em ais
Hás de ver as cores
Dessa estação perdida
Que não soubemos cantar

É o sol que em toda parte
Está de partida
E em tua vida
Será sempre
Quente de rachar.

1 comentario:

Thiago Oliveira dijo...

Olá Cigana, como vai. Você com certeza não em conhece ,mas adigamos que essa coruja aqui conhece um pouco desse universo cor de carmim sangue-vida que é você. Permita-me tirar-lhe uma carta , sim ... aliás , o tarot vai me desculpar , mas vou deixar a mão seguir seu instinto de LOUCO e ... é, isso mesmo. Vou escolher. POderia no vasto leque dos arcanos maiores e nas infinitas possibilidades dos arcanos menores dar-lhe o vigor da Imperatriz , ou a postura ,quase que ... imaterial da Papisa , a paixão dos amantes e o amor do MUndo ,mas .. que seria do mundo , sem os incompreendidos ,os poetas marginais ? Geralmente temos medo do ENFORCADO , mas ... ele que é o verdadeio poeta do mundo sabe o sofrimento e a beleza ... e é ele que eu escolho pra você. BOas noites, minha Senhora.

Atencioso e sempre sutil: Thiago OLiveira

=)http://fogodehestia.blogspot.com