lunes, 10 de marzo de 2008

Canção desrimada

Ultimamente trabalho tanto
Que não tenho tempo
Pra ouvir o canto
dos meus pensamentos

Ultimamente minhas noites
Têm sido dias de sol intenso

E no meu sonho choro teu riso
Teu ser de pedra bruta
Desdenha do meu corpo
Liquido

Mas é lindo
Estar crescendo
Sendo lapidada
É tempo de ensinamento
Pedra bruta não ladra
Água parada não conhece o vento
Saber do mundo
Sem sofrimento
É nada

Eu tenho sofrido
E tenho aprendido
Chorar sem descontento
Esperar com poesia
Ter paciência com o vento
Quando para traz a chuva
Quando dança é movimento
No mar
Da Ásia
No moinho
Dos teus sentimentos

Não tens futuro no meu canto
(...)

Aliás
No meu canto tens futuro
Como construtor de muros

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