Não me queira mal
Se for assim
Nem me queira
Se não sabe querer
Ao menos queira saber
Esqueça o que não pode ser
Se não sabe esquecer
Não se aborreça
Reconheça o bem
Que eu quis fazer
Não me diminua
Me deixe lua que sou
Não me amanheça
Não sou mais a mesma
Reconheça
Minha mansuetude
Não desmereça
O que pude fiz
O que não pude quis
Disso eu tenho certeza
Isso é o que tenho
Pra oferecer
Mas se não sabe dar
Não queira receber
Dói ver que fecundas
Um solo
Onde nada há de nascer
Só um cego não vê
E eu sei que seu problema
Não é de vista
É de querer
Ouvir-se é sagrado
E se o pedido
É dado
Eu mereço receber
Plantei
Há de nascer
Numa outra primavera
Rosa
Flor
Sem tantos espinhos
Quimera quem dera
Dar a luz
A quem me dera
martes, 29 de abril de 2008
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