viernes, 21 de septiembre de 2007

desesperanças

Eis que a vida acorda sem sonho
E eu que sempre quero mais do que realizo
em fuga absoluta do que preciso
Imprecisa luta de meus “desabismos”
Sobressai-me a falta de conduta
Vago de um lado
pra outro lado que inexiste
dado que Deus de fato existe
pergunto onde foi que deixei
pendurada essa devida
divida triste
Se me fosse dado saber
eu pagaria num só golpe pra ver
Viver a vida
mais na pele que na roupa
Mas não há um lugar
que eu possa ser
ignorante de meu dever
de ser dona do que não é meu

Eis que a vida não se sonha
E eu que sempre fui de sonhar
agora a dureza dessa cama
Põe-me de pé de manhã
Sem manha a força,
sem força pra trabalhar
nem pro descanso eu levo jeito
o jeito é me levar
entender sem questionar
Eis que a vida eu concluo
é não sonhar

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